sábado, 17 de dezembro de 2011

Destilar medronho e fazer Aguardente 2


Existem vários tipos de alambique ou caldeira . . .
Relembro que tudo o que mostro e escrevo tem a ver com o que apreendi, com destilações que fiz em tempos.
Existem muitas outras formas de trabalhar. E cada pessoa com certeza que tem a sua.
Agora é que é...
Já temos tudo preparado. Vamos então começar.
1º Coloco sempre primeiro um balde ou dois de água dentro do tacho ou vaso. Água boa, da que bebemos. Se possível da fonte.
Coloco logo a água para que a mesma entre para o vasante. O vasante é por onde sai depois o resto da massa do medronho, após a destilação. É um género de um cano ou tubo que depois vai dar a uma fossa ou tanque.
2º Com um balde vou começar a carregar a caldeira. Ou seja colocar a massa do medronho, que fermentamos anteriormente no tacho.
Atenção, temos de ver quando destapamos o medronho (recordam-se que o mesmo tinha uns sacos em cima para não apanhar ar), se a cabeçada não está azeda. Ou seja, ver se a parte de cima não cheira a azedo. Em princípio não, mas se estiver azedo, com a mão tiramos essa parte de cima e colocamos de lado, porque vai fazer falta.
Carregamos a caldeira e metemos mais água. Temos de ir mexendo para que tudo se misture.
Na caldeira onde costumo destilar por exemplo é uma caldeira de 7 arrobas. Ou Seja leva 7 arrobas de massa.
Eu nunca deixo muito espesso nem muito aguado. E nunca encho até acima. Deixo sempre um palmo.
3º Vou então acender o fogo. O fogo também é muito importante e já explico.
Depois de acender o fogo, vou mexendo de vez em quando, como se tivesse por exemplo a fazer uma panela de comida.
Temos de ter atenção ao fogo, e controlá-lo de forma a que não seja demasiado forte ou fraco.

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